O que preciso saber sobre cargas perigosas?

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a criar uma legislação só sobre o transporte de cargas perigosas, segundo o Departamento de Estradas de Rodagens (DER).

O documento nasceu em 1983 e com o objetivo de poupar o meio ambiente e a população de problemas relacionados aos combustíveis, resíduos industriais e produtos inflamáveis.

Para evita esse tipo de dor de cabeça, existem alguns procedimentos de segurança que podem ser implementados durante a fase de armazenamento, embalagem, manuseio e transporte desse tipo de produto. São eles:

  • Sinalização adequada

Os avanços industriais sempre trazem alguma nova tecnologia para a sociedade. E dentro do ambiente logístico isso não é diferente. Estes avanços resultaram em componentes eficientes para o processo produtivo.

Entretanto, existem riscos ao mexer com materiais perigosos. Existem alguns tipos de classificação de substâncias:

  • gases;
  • material radioativo;
  • sólidos inflamáveis;
  • líquidos inflamáveis;
  • substâncias corrosivas;
  • substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos;
  • substâncias tóxicas e substâncias infectantes;

Por isso, veículos utilizados para transportar esses materiais químicos devem conter o rótulo de risco e o painel de segurança para o conhecimento de todos.

  • Treinamento dos condutores

Para manter a segurança de seus funcionários e das pessoas nas ruas, recrutar motoristas capacitados de lidarem com cargas perigosas em veículos é de extrema importância. Com isso, muitos acidentes serão evitados.

O curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP) é obrigatório nesse caso, pois os condutores são instruídos sobre os cuidados com a mercadoria e os principais riscos da operação.

Além disso, é preciso tomar algumas outras iniciativas, como treinamentos e atividades de reciclagem nos casos de caminhoneiros com certificação vencida.

  • Planejamento da viagem

Recomenda-se que este tipo de produtos químicos seja transportado durante o dia. Essa prioridade garante que o motorista esteja em boas condições físicas para dirigir entre as jornadas de trabalho.

É importante que o percurso do motorista evite áreas populosas, reservas ambientais e reservatórios de água. A mesma regra deve ser aplicada aos locais de parada, uma vez que o risco de contaminação para certos materiais é elevado.

  • Separação dos produtos no armazém

Os materiais radioativos, por exemplo, são mantidos em câmaras completamente blindadas para prevenir o seu contato com o ambiente externo.

É recomendado que produtos perigosos sejam armazenados em espaços protegidos, com a estrutura específica para o cumprimento das normas de segurança de manuseio e acondicionamento.

A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) é uma exigência sobre os profissionais da área. Para aumentar a proteção durante a operação logística, devem ser providenciados estacionamentos exclusivos para veículos transportadores de produtos perigosos.

  • Acondicionamento nos veículos

A forma de acondicionamento no veículo também impacta a segurança do armazenamento. Uma carga acomodada de forma inadequada pode comprometer a estabilidade do caminhão e resultar em acidentes graves.

Essa situação é mais frequente com caminhões-tanque, pois a súbita movimentação do líquido pode causar a perda de controle e colisões. Por esse motivo, ao embarcar a carga, deve-se avaliar a condição das rodovias e planejar formas de contornar os potenciais obstáculos.

Portanto, o controle rígido do armazenamento de cargas perigosas é fundamental para o cumprimento da regulamentação, além de evitar acidentes nas estradas. O cuidado com esse armazenamento é importante para a integridade das empresas e da sociedade.

Equipe LMX

 

Qual é a relação entre supply chain e logística?

Para se entender a relação entre supply chain e logística, precisa-se saber o que significa cada uma das partes.

Afinal, o que é o supply chain?

Supply chain significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia logística”, no português. Esse conceito abrange todo o processo logístico de determinado produto ou serviço dentro de uma empresa. Desde a matéria-prima (fabricação) até a sua entrega ao consumidor final.

Esse processo compreende as operações de abastecimento e aquisição de matérias-primas, a entrada dos pedidos dos clientes, a manufatura ou a industrialização dos produtos e as atividades da logística relativas a uma entrega ágil dos artigos até seu destino.

Dentro do supply chain, existem vários integrantes, que atuam em diferentes etapas durante todo esse processo. Como, por exemplo, fabricantes, fornecedores, armazéns, distribuidoras, varejistas e, por fim – mas não menos importante –, os consumidores.

Com isso, é viável perceber que o supply chain é ainda mais abrangente do que a logística, visto que traz referência ao planejamento e ao controle das atividades da empresa.

Qual a relação entre supply chain e logística?

Especificamente, a logística se refere à movimentação de produtos dum local para outro e à gestão de informações dessa movimentação. Isso tudo não influenciando no grau de produtividade da equipe logística. Enquanto a logística lida diretamente com o armazenamento e o fluxo do ponto de origem até o ponto de consumo. O supply chain tem mais a ver com a visão estratégica e integral do negócio.

A logística é um fator de enorme importância para que se alcance a mais alta eficiência na entrega do produto adequado, na quantidade adquirida e nas condições contratadas no endereço esperado, cumprindo o tempo mais ágil possível de deslocamento e com o mínimo custo para a empresa. É possível afirmar, pois, que se a logística falhar, toda a gestão da cadeia de suprimentos será atingida de maneira negativa.

Equipe LMX

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O impacto da curva ABC na gestão do seu estoque

Criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto, o teorema ABC é um método de classificação e agrupamento de itens com base em sua importância. Usado para a geração de receita e lucratividade de uma empresa. No século XIX, Pareto realizou uma análise que constatou que 80% da riqueza da população italiana estava nas mãos de apenas 20% de sua população.

Essa análise, posteriormente, foi aplicada por diversos administradores, como Joseph Moses Juran, da General Eletric. Ao analisar problemas relacionados à qualidade dos produtos da empresa, descobriu que 80% dos problemas são ocasionados por 20% de fatores.

Dessa forma foi possível constatar que 80% da riqueza das empresas são provenientes de apenas 20% de seus produtos ou clientes. Essa teoria também é conhecida como 80/20.

Na logística não é diferente, pois com a identificação da curva ABC dos seus clientes, é possível identificar e administrar melhor o seu estoque e, consequentemente, impactar no seu lucro. O fato é que, para uma boa administração de estoques, a utilização da curva ABC poderá auxiliar na identificação dos produtos com maior movimentação ou ainda de maior saída.

De forma genérica, o ABC utiliza a seguinte classificação:

Classe A

20% dos itens representam 80% do valor de estoque de mercadorias.

Classe B

30% dos itens representam 15% do valor do estoque de mercadorias.

Classe C

50% dos itens representam 5% do valor do estoque de mercadorias.

Conclusão

Assim, na sua empresa, na gestão de seu estoque, pode-se concluir que uma pequena parte dos produtos é a grande responsável por boa parte do faturamento. É indicado utilizar um software de gestão ou uma planilha de Excel. Liste seus produtos, coloque o valor unitário de cada um, a quantidade total e também o valor total. Poderá ser utilizado um determinado período, como uma semana, um mês ou um semestre.

Posteriormente, calcula-se a participação de cada produto no total de vendas e isso pode ser feito com a divisão do valor total de produtos pelas suas vendas. Agora, você poderá conhecer os produtos que são mais vendidos, ou seja, que mais saem do seu estoque, separando-os de acordo com a metodologia ABC.

Para finalizar a análise é preciso criar a curva ABC. A sua tabela de produtos deverá ser organizada por percentual de vendas, do maior para o menor. Depois, é só somar os produtos que estão no topo da lista até atingir 80% (classe A) e assim por diante para conhecer a classe B e C.

Pronto, agora que já temos o conhecimento dos produtos que mais contribuem para o seu resultado, podemos, por exemplo, evitar erros com o estoque insuficiente de produtos que vendem um grande número de unidades ou que fique com muitos produtos que quase não saem no seu negócio.

Dessa forma, se entende que os produtos A da curva não podem faltar no seu estoque, os produtos na Classe B, podem ser entendidos como intermediários, e deverão ter um controle de estoque moderado. Enquanto que os produtos da classe C têm uma saída bem menor do que em relação às outras classes. Visto isso, não é preciso investir tanto na gestão desses estoques.

Importante dar atenção à classe C, pois são produtos que tendem a ficar encalhados na empresa. Procure uma política de incentivo a estes produtos ou até mesmo pense em eliminar estes produtos de seu catálogo de vendas.

Sendo assim, a utilização da curva ABC para a gestão de estoque permite entender e classificar os produtos que mais saem e aqueles que ficam mais tempo em seu estoque. Com ele, você evita perdas com produtos parados, diminui custos com armazenagem e permite uma melhor logística interna.

Equipe LMX

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O que é o serviço de Picking e Packing?

Um dos fatores mais essenciais da área de logística é o método de armazenagem e manuseio de estoque. Ao longo desse processo, inicia-se o serviço de picking e packing. Mas afinal, o que significam?

Picking

É um processo de separação dos produtos no estoque. Ou seja, acontece a seleção dos produtos que serão enviados pela empresa. Esse serviço começa quando o pedido entra no sistema de gerenciamento de armazenamento.

O picking pode ser feito de diferentes maneiras:

  • Picking Discreto: cada colaborador executa a operação do início ao fim, um pedido de cada vez;
  • Picking por Zona: dividido por zonas, onde cada colaborador atende apenas um tipo de SKU (Stock Keep Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque);
  • Picking por Lote: vários SKU’s juntos formam um lote. Esse tipo consiste em cada operador atender um lote com vários SKU’s diferentes;
  • Picking por Onda: cada colaborador atende apenas um SKU, mas com um intervalo de tempo determinado. Com isso, o acúmulo na expedição é evitado.

Packing

É o procedimento de empacotamento. Consiste em embalar os produtos, de acordo com as suas especificidades. De primeira, parece algo muito simples. Só que qualquer erro nessa fase pode significar que um produto não chegará ao cliente da forma devida.

Nós utilizamos coletores de dados e integramos nosso sistema ao de nossos clientes. Com isso, realizamos o Picking de diversas mercadorias para nossa clientela. Desta forma, depois de executados o procedimento de Picking e Packing, o produto segue para a expedição e fica aguardando a coleta da transportadora ou correios.

Equipe LMX

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Armazenagem logística: conheça as metas e desafios

Sendo um dos principais mecanismos da cadeia de suprimentos, a armazenagem é muito mais do que um lugar que  proporciona estocagem.

Quando se fala em armazenagem é lembrado automaticamente de um lugar que guarda algum material ou dados eletrônicos. Em outros termos, está relacionado também a depósito, acúmulo de materiais, etc. Para os profissionais de logística, a palavra armazenagem representa uma complexidade de atividades inerentes ao conjunto de operações logísticas. Em resumo, o armazém é um lugar que proporciona um estoque e, também, representa uma porcentagem significativa do seu custo.

Metas de um armazenamento bem organizado

Apesar de ser contraditório, o melhor armazenamento é nenhum armazenamento. Porém, o armazém é tão importante quanto, pois, os estoques funcionam como “mecanismo” regulador da cadeia de suprimentos, formada a partir de relacionamentos com os pares individuais.

Sabendo disso, um bom gestor de logística minimiza ao máximo a estocagem, trabalha com a exatidão na conferência do estoque e é preciso nas informações. Dessa forma, cadeia de suprimentos se torna mais se mantém enxuta, com os estoques baixos, podendo ser aplicado à filosofia de Just in Time (JIT). O resultado vem logo em seguida com a diminuição dos indicies de avarias, registros confiáveis de acurácia dos estoques, disponibilidade das informações em tempo real, rastreamento, entre outros.

É importante lembrar que não é apenas o time de armazém que traz os resultados positivos. A atividade conjunta de transporte, armazenagem, compras, gestão de nível e qualidade de estoque, distribuição e sistema, também são responsáveis.

Além disso, também há diversos desafios que a armazenagem passa, como:

  • Conservar a qualidade do produto, mantendo inalteradas suas características;
  • Controlar a quantidade estocada;
  • Maximização do uso de todos os espaços;
  • Eficiência na movimentação dos itens;
  • Reduzir custos relativos à armazenagem;
  • Aproveitamento eficaz dos recursos: humanos e equipamentos;
  • Controle de datas (FIFO).

Veja agora alguns equipamentos utilizados na armazenagem:

Paletes: Com eles é possível o agrupamento de materiais e, assim, possibilitando a movimentação, estocagem e transporte de forma única.

Porta paletes: É uma estrutura que possui um conjunto de duas vigas longitudinais aos corredores dos armazéns para a armazenagem dos paletes.

Empilhadeiras (elétricas, hidráulicas, manuais, retráteis e tracionarias): São equipamentos que permitem a movimentação da carga. Os “garfos”, como são chamados, funcionam como estrutura de apoio para o transporte e a movimentação de materiais. Em sua maioria, os materiais sem encontram paletizados.

Paleteira manual: Esse equipamento é importante para qualquer empresa que realiza movimentação de cargas. Criado para o manuseio de todos os tipos de cargas paletizadas, oferecem praticidade.

Equipe LMX

Quais as vantagens da logística integrada?

A cadeia de suprimentos vem se desenvolvendo de acordo com as necessidades do mercado. Assim, surge a ideia de logística integrada que se refere à interligação das operações em uma estratégia. Confira a seguir as vantagens ao adotar esse método.

Como dito anteriormente, a logística integrada é uma maneira de prevê a integração dos processos logísticos a partir do sistema inteligente. Assim é capaz de monitorar o fluxo logístico e gerenciar as atividades. De forma mais eficiente, esse procedimento é responsabilidade de um setor específico, que planeja, implementa e controla todas as etapas. Assim, o resultado é a possibilidade de ajustar o que for necessário. Mas quais seriam as vantagens a obter a logística integrada?

Redução de custos operacionais

A execução desse tipo de logística resulta em menos fragmentos, e também, evita a confusão de informações. Assim, o objetivo é evitar que os dois profissionais (ou setores) estejam executando o mesmo trabalho.

Maior controle sobre processos e fluxos

Adquirir a centralização da logística em uma estratégica específica facilita a visão dos gestores sobre os processos e produtos. Com a visão integrada, é possível acompanhar e compreender o fluxo desde os fornecedores até a entrega para o consumidor final. Dessa forma, é possível corrigir as falhas que comprometem o processo.

Melhores índices de produtividade

Com a logística completamente integrada, cada setor compreende o seu papel no processo. Assim, o resultado vem através de uma produtividade maior, sem desperdícios. Logo, a compreensão vem antes e depois do trabalho.

Processos mais organizados e ágeis

Com as ligações das etapas logísticas os processos são mais organização e integrados na comunicação dos mais diversos setores de modo estratégico. A situação influencia positivamente a produção, pois a cadeia de suprimento funciona sem interrupções e com os processos acelerados.

Melhor relacionamento com os clientes e fornecedores

Com a logística integrada é possível melhorar os processos de produção, desde a compra de matérias-primas até o consumidor final. Dessa forma, conseguem-se mais vantagem competitiva, devido à entrega mais rápida e com maior qualidade.

Logo, irá também garantir o prazo de solução dos problemas e de reposição e substituição das mercadorias que estão em não conformidade mais rápida. O resultado irá por vir através dos clientes e sua satisfação.

Equipe LMX

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Saiba o que é logística integrada e conheça suas áreas

Saiba o que é logística integrada e conheça suas áreas

Atualmente, a cadeia de suprimentos vem se desenvolvendo de acordo com as necessidades do mercado. Assim, surge a ideia de logística integrada que se refere à interligação das operações em uma estratégia. Dessa forma, o objetivo desse novo conceito é ir além do simples transporte e armazenamento de mercadorias.

Esse tipo de logística prevê a inserção e processos, mercados e técnicas de forma integrada. É levada em conta toda a cadeia produtiva, desde a origem dos produtos até a sua distribuição para os consumidores finais.

O que é logística integrada?

A logística integrada prevê a integração dos processos logísticos a partir do sistema inteligente, capaz de monitorar o fluxo logístico e gerenciar as atividades. De forma mais eficiente, esse procedimento é responsabilidade de um setor específico, que planeja, implementa e controla todas as etapas. Assim, o resultado é a possibilidade de ajustar o que for necessário.

Quais são as áreas da logística integrada?

Divide-se em três principais áreas:

  • Logística inbound: abrange a relação com os fornecedores e trabalha com o transporte, compra, armazenamento e controle de qualidade das matérias-primas;
  • Logística industrial: cuida do abastecimento da linha de produção, além do transporte e controle dos materiais que estão sendo processados;
  • Logística outbound: envolve a entrega dos produtos para o consumidor final e o relacionamento da empresa com os clientes.

É importante lembrar que, dependendo da forma que foi abordada, as áreas podem ser diferentes. Mas acabam representando a mesma coisa.

Equipe LMX

Agenciamento de cargas: saiba o que é e quais são as suas vantagens

As operações do comércio exterior causa uma grande modificação nas atividades logísticas. Com o objetivo de ter competitividade, eficiência, pontualidade e velocidade são cada vez maiores. Dessa forma, com o contexto montado, há o papel do agenciamento de cargas

A empresa que executa, nesse caso, tem uma grande responsabilidade de ultrapassar os próprios obstáculos à logística, incluindo a distribuição. Mas, não apenas ela, como o transporte e o controle de estoque, os investimentos precisos em TI e burocracia.

O agenciamento de cargas

Por ser uma aérea que ainda está em evolução, os profissionais executam essa função montando projetos logísticos. Mas também, reúnem os prestadores que trazem mais agilidade para as operações, oferecendo mudanças valiosas para as organizações.  Durante o começo, o atendimento dos agenciadores era limitado ao modal do transporte internacional.

Porém, o crescimento da demanda e o surgimento de concorrentes fez com que houvesse a “multimodalizalização”. Em outras palavras, além de oferecer serviço de transporte, os profissionais e empresas passaram a ofertar distribuição de mercadorias. Como também, os desembaraços aduaneiros e outras atividades. O resultado é a especialização nas soluções logísticas, permitindo o cumprimento de quase todas as necessidades existentes.

O funcionamento dessa prática

O agenciamento é realizado por uma empresa de intermediação. A mesma irá elaborar as soluções conforma as rotinas existentes ou, até mesmo, criar novos processos para otimizar os processos. Para isso, é preciso ter todas as informações dos produtos armazenados, transportados ou distribuídos.

O objetivo desse detalhamento é ajudar na criação das rotinas, que devem se encaixar adequadamente em cada uma das etapas logísticas. As empresas intermediadoras, por sua vez, são prestadoras de serviço.

Essa atividade se baseia em 4 pilares:

  • Relacionamento próximo a transportadoras e operadoras de carga;
  • Carteira de clientes embarcadores diversificada, que possibilita à empresa intermediadora ter volume para boas negociações com todas as partes;
  • Ferramentas tecnológicas de produção e análise de dados sobre o transporte;
  • Conhecimento técnico e experiência para solucionar problemas relativos ao setor de transporte.

É importante dizer que há tradings que executam esses serviços. Porém, não é sempre que os mesmos fornecem uma consultoria adequada para cada situação. No entanto, se tornam referência por atuarem em mercados diferentes. Tal como, o detalhamento da carga, a indicação da melhor estratégia a ser seguida para o produto chegar no prazo estabelecido.

As vantagens do agenciamento de cargas

Há diversos benefícios dessa prática, tais como:

  • Redução de gastos: Nesse processo, o agenciador irá analisar a melhor opção para os documentos, prazos, integração de modais, segurança, armazenamento, rastreabilidade de carga etc.
  • Agilidade no fluxo de atividades: Já durante esse processo, o trabalho da empresa agenciadora permite que os planejamentos sejam traçados com objetivo de evitar custos. Essa medida também reduz a parte burocrática do processo e impede a incidência de gastos desnecessários com diárias e multas.
  • Distribuição inteligente e econômica: Através desse procedimento, os agenciadores trabalham a partir de um estudo sobre a integração de modais mais adequadas. Mas também, a possibilidade de usar transportes alternativos, para que a entrega seja efetuada rapidamente. É importante lembrar que o agenciamento de cargas é uma atividade cada vez mais procurada e importante par as empresas.

Equipe LMX

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Saiba o que é inteligência logística

Saiba o que é inteligência logística

Garantir um diferencial competitivo para o negócio é uma questão fundamental que ronda a cabeça de muitos gestores. Mas nesse quesito, a inteligência logística pode ajudar. Dessa forma, é possível compreender as necessidades dos clientes, atendê-las e encontrar mais oportunidades. Confira agora o que é inteligência logística e como conquistar a vantagem competitiva com a mesma

O que é inteligência logística?

A prática citada envolve competências e habilidades que possibilitam criar respostas eficazes e práticas dependendo das necessidades do mercado. Não apenas isso, mas também da concorrência e dos clientes. Por consequência, os processos são mais produtivos e direcionados para o alcance dos objetivos.

O gestor, por sua vez, tem uma visão mais crítica e ampla sobre as operações. Devido às atividades estarem inter-relacionadas, uma pode impactar ao resultado da outra. Em outras palavras, o bom desempenho logístico depende principalmente da equipe interna, dos colaboradores de outros setores e até de outras empresas.

Em resumo, o conceito de inteligência logística abrange atividades integradas e multifuncionais. Dessa maneira, há o foco no desenvolvimento dos colaboradores e criação de conhecimento. Mas também na agregação de valor aos produtos e serviços e a otimização dos processos logísticos.

Inteligência logística e seu diferencial competitivo

Apenas a ferramenta, não acrescenta valor. Mas, há características que possibilitam usar a inteligência como uma vantagem. Como o fato do gestor ter uma visão geral das operações, permite tomar decisões mais rapidamente e de modo preciso. Assim, há o foco sempre nas necessidades da empresa e do cliente.

Apesar disso, a inteligência também permite aprimorar os processos, diminuir os custos, gerar diversas soluções, atingir o equilíbrio operacional, obter resultados consistentes, aplicar o aperfeiçoamento constante e planejar as operações em curto, médio e longo prazo.  É importante lembrar que a conquista desses benefícios apenas será possível a partir de alguns critérios.

Inovação

O objetivo é deixar a empresa aberta a novas perspectivas, conceitos e ideias. Assim poderá lançar novos produtos e serviços ou revisar os processos já executados.

Planejamento

O objetivo é estar preparado para imprevistos e evitar as questões operacionais urgentes, que consomem tempo e esforços diários. Sendo assim, o elemento fundamental para o sucesso.

Visibilidade

O objetivo é controlar os processos e acessar as informações relevantes. Logo irá gerar transparência na cadeia de suprimentos. Com esse critério em prática, leva a uma melhor tomada de decisão, tornando-a mais precisa, ágil e eficaz. O resultado é uma gestão mais flexível e rápida, principalmente na resolução de problemas, evitando que as dificuldades aumentem e se tornem mais complexos e urgentes.

Inteligência operacional

Esse item relaciona-se à capacidade de criar soluções para atender as necessidades dos clientes. Assim, consegue-se ter uma rentabilidade contínua, tanto para os setores operacionais, como para os táticos e estratégicos.

A vantagem que se adquire na inteligência operacional, é a possibilidade de usar o conhecimento de diferentes profissionais para melhorias em todos os aspectos.

Acompanhamento de indicadores de desempenho

Esses índices facilitam a análise do gestor a respeito do resultado dos processos. Com isso, é mais fácil tomar decisões embasadas em números, identificar gargalos operacionais e levantar as possíveis causas dos problemas.

Equipes multifuncionais

Os profissionais atuantes em diferentes cargos são importantes para determinação da cultura de inovação. Os mesmos também podem aplica a prática da inteligência.

Clima organizacional

Refere-se ao engajamento e motivação dos colaboradores. Com a intenção de ter um ambiente positivo, fazendo com que os colaboradores compartilhem os valores empresariais, consigam alcançar os objetivos traçados e transformar as atividades geridas.

Foco no cliente

A dica é analisar as expectativas do público-alvo e realizar os processos de modo direcionado para que as metas sejam atingidas. Ou seja, atende-se a demanda conforme as exigências do mercado.

Equipe LMX