Rastreamento de cargas: qual a importância?

O rastreamento de cargas pode ser fundamental para ter confiança na empresa logística. A seguir vamos falar sobre sua importância e por que as empresas devem se preocupar mais com essa atividade. Continue acompanhando e saiba mais!

A importância do planejamento de rotas na distribuição de cargas e como ela beneficia as operações são significativos para o meio logístico. Outro ponto que também merece destaque na gestão de transportes é o monitoramento e rastreamento das cargas.

O rastreamento de cargas permite avaliar se o planejamento de rotas está sendo cumprido. Além disso, permite que as transportadoras possam fornecer informações em tempo real para seus clientes a respeito de suas cargas ou produtos. Da mesma maneira, é possível ter conhecimento sobre qualquer ocorrência que possa modificar os prazos já estabelecidos.

O monitoramento de cargas também envolve na prevenção de furtos, roubos e sequestros nas estradas. Apesar de que essa medida ainda não diminua o feito desta ação, o rastreamento permite saber a localização dos veículos e contribuir para as investigações.

A ferramenta de rastreamento pode ser adquirida de diversas formas. O dispositivo do GPS pode ser implantado nos veículos e obter a localização em tempo real. Já os celulares apesar de não ser a melhor opção por estar sujeitam a falhas, o monitoramento das cargas podem ser realizadas através de contato via celular com os motoristas. Por fim, a câmera pode realizar gravações das imagens durante a viagem. Em alguns casos a implantação desta ferramenta inclui a utilização do GPS.

Os benefícios proporcionados pelo rastreamento são diversos, além do que já citamos. Também é possível avaliar os percursos e encontrar pontos em que podem ser feitas melhorias, ou seja, que podem proporcionar mais eficiência para a empresa logística.

É viável acompanhar o desempenho por veículos e por motorista individualmente, analisando casos de quebras ou desvios indesejáveis. As informações reunidas fornecem uma base considerável para que haja melhorias no planejamento logístico.

Importante ressaltar que o diferencial de uma empresa logística, é o rastreamento de cargas permitirem informações aos clientes, que passam a acompanhar suas cargas em todo o percurso.

Essa atividade é importante para o gestor de frotas e transportes e uma boa relação da empresa com o cliente. Saber a transportadora que adota essa prática, pode trazer maior segurança e confiabilidade na contratação do serviço.

Equipe LMX

Logística de armazenagem: entenda como ocorrem os processos

O processo que teve muitas alterações, hoje passa por procedimentos eficazes e ágeis para as empresas.

Antigamente, a quantidade de demanda e tecnologias disponíveis, principais necessidades de empresas de transporte e do próprio mercado logístico. Atualmente, as necessidades encontradas diariamente pelos gestores e administradores, são diferentes.

Pode ser dá o exemplo do mau aproveitamento do espaço e a ausência de disponibilizar áreas livres. Com isso, surgiram problemas mais recorrentes no negócio logístico. Organizando a armazenagem e gerenciando as mercadorias nos depósitos e galpões, tornou-se fundamental para obter maior resultado econômico. Assim, saiba o passo a passo a logística de armazenagem para compreender melhor a eficácia do processo.

  • Recebimento da mercadoria

Sendo a primeira etapa do processo, as docas se encontram prontas para o recebimento dos caminhões, que quando posicionados, iniciam a descarga dos produtos. De acordo com sua variedade e características já são fracionados ou paletizados. Com o auxílio de algumas máquinas, elas ajudam no procedimento de recepção dos itens.

  • Endereçamento

Após a primeira etapa, os produtos são conferidos de acordo com a nota fiscal e o pedido correspondente. Depois, o endereçamento e o envio para o setor de estocagem, conforme esteja identificado na etiqueta do produto. O tempo é precioso e garante uma grande economia para a empresa, porém é preciso ser realizado com o endereçamento correto e a agilidade.

  • Estocagem

A carga chega com código de barras, no qual o operador verifica se produto realmente pertence a determinado endereço. Após a confirmação, o material é levado pela empilhadeira até ponto de estocagem para ser armazenado de forma organizada, até ocorrer o procedimento de identificação.  É importante nessa etapa, manter o controle de quantidades atualizado.

  • Identificação

Nesse processo, o produto deverá ser retirado do estoque para ser identificado. Assim, o pedido entra no sistema de gestão do armazem e logo são enviadas as informações para o coletor de dados do operador.

  • Separação ou processo de picking

Ao ser colocado nesse processo, a carga é desfeita e fracionada, de acordo com a quantidade indicada no pedido. O processo de picking é quando ocorre a separação e preparação dos pedidos. Podendo ser eficaz realizada de maneira correta, respeitando os posicionamento dos produtos e o fluxo de informações e documentos da empresa.

  • Embalagem

Chegando ao final, o produto é embalado de acordo com os pedidos. Importante lembrar que deve ser respeitado o tipo de embalagem conforme o tipo de produto transportado.

  • Expedição

É realizada a expedição de acordo com as informações contidas no sistema, referentes ao endereço do recebimento. Apenas nesse momento, a carga é carregada e o caminhão realiza a entrega ao cliente.

Inventário de materiais:

As empresas logísticas organizadas, assim como a LMX, possuem registros precisos das mercadorias armazenadas. O inventário alinhado é muito importante para manter a precisão dos estoques e a organização da empresa. Já o inventário rotativo ou cíclico é um processo também eficaz, no qual se baseia em na recontagem física contínua da mercadoria no estoque, com alguma frequência.

Equipe LMX

E-commerce junto à logística: saiba como ter uma gestão eficaz

Como o comércio eletrônico vem aumentando nos últimos anos, a logística tem um papel fundamental para que o e-commerce tenha êxito.

A logística para e-commerce passa por um processo que tem alta relevância no desempenho das vendas online.  O controle de estoque, cálculo de frete, planejamento de vendas e o empacotamento da mercadoria são essenciais para a boa experiência com o cliente. Com isso também, resultada no crescimento da marca.

Além desses fatores, os empreendedores enfrentam dificuldades na operação logística de sua loja virtual. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostrou que 61% das lojas virtuais têm problema com atraso de entregas. Isso causa impacto direto a experiência de compra e a fidelização do cliente. Os atendimentos nos SACs das lojas virtuais, em sua maioria, são por conta dos problemas com entregas das mercadorias. Para reverter esta situação, é preciso conhecer os principais pontos que envolvem a logística no comércio eletrônico.

Planejamento de vendas e operações

Para evitar a compra de um produto que não está disponível, é preciso de uma minuciosa gestão de estoque e o adequado planejamento de compra. Com o Sales and Operation Plan (S&OP), terá vendas e planejamento das operações.

Controle de Estoque

Nesse quesito, o objetivo é evitar o acúmulo ou a falta de produtos. Pode ajudar também a controlar as finanças e o espaço físico da empresa. É necessário definir o tipo de estoque do e-commerce, como:

  • Política clara do estoque: ter definido quais níveis de estoques serão mantidos, quais serão os critérios e lead-times de reposição. É importante também, definir critérios que serão adotados para a liquidação de estoques obsoletos e promocionais.
  • Implementar uma ferramenta desenvolvida de controle: Ter sistema que suporte uma quantidade de itens no estoque, pode agilizar e organizar o mesmo.
  • Inventários permanentes: fazer esse processo frequentemente pode auxiliar na conciliação dos itens, mesmo que parcialmente. Afinal, vender e não ter o produto é um risco fatal.
  • Minimize o nível de estoques: ter um alinhamento forte com o fornecedor e puxar o estoque somente quando necessário.
  • Liquidar e queimar estoque: ter um produto que não está vendendo, é preciso ser criativo para que seja vendido. O estoque deve ser o resultado de um plano comercial realístico e alinhado deforma estratégica. Não há controle de estoque que compense um plano inadequado de suprimentos e vendas.

Aplique a Curva de ABC

A curva ABC é uma adaptação do Teorema de Pareto. Segundo o economista italiano, 80% das consequências são influenciadas por 20% das causas.

Adaptando este modelo proposto para o estoque, seria de 80$ dos produtos mais vendidos de uma loja representam 20% do total de produtos no grupo A. Na categoria B, os 15% mais vendidos representam 30% e nos 5% restantes, que representam a categoria C, concentram-se 50% dos seus produtos.

Dentre as ferramentas de controle de estoque, a curva ABC é uma das mais eficazes, pois aperfeiçoa tempo e espaço, gera economia e ajuda na tomada de decisão do que vale a pena manter e que produtos poderiam ser descontinuados consoantes o custo de produção.

Indicadores de desempenho

Os KPIs (key performance indicator) são utilizados para avaliar e medir o nível de desempenho de processos chaves para a empresa.

Equipe LMX Logística

Logística empresarial: o diferencial é fazer mais com menos

Para a compreensão da logística é necessário não apenas o domínio dos conceitos e práticas, mas também um amplo entendimento de sua evolução histórica e sua correlação com a evolução de todo o gerenciamento industrial.

A distribuição física dos produtos é um problema diferente da criação de demanda. Com as grandes falhas das operações de distribuição devido à falta de coordenação, entre a criação da demanda e o fornecimento físico, portanto é uma questão que deve ser enfrentada e respondida antes do trabalho de distribuição.

Porém, a logística empresarial não se deve apenas à distribuição física.  Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas, ou seja, à logística integrada e, atualmente, supply chain management (gerenciamento da cadeia de suprimentos), aspectos estes que serão aqui abordados.

Atualmente, as competitividades entre as logísticas empresariais prometem melhorar a qualidade da operação, com foco em eficiência e baixo custo. Pois, quanto mais complexa, torna-se uma atividade da empresa, com a maior necessidade coordenar de forma organizada o processo de produção. Assim, as logísticas empresariais propõem formas projetadas os processos que acabam envolvendo o processo produtivo e seus envolvidos.

Porém, para obter sucesso em uma logística empresarial, é importante saber os aspectos e conceitos base. Pode ser citada a cadeia de suprimentos, oferta e demanda gestão de estoques, entre outros. Fora que, é preciso escolher bem os fornecedores e ter modernização na comunicação entre o grupo e os clientes. Além disto, é essencial gerenciar decisões no campo estratégico, de planejamento e operacional. Isso se enquadra no controle de fluxos de informações, materiais e serviços (como coordenação de decisões em relação a estoques, distribuições etc.).

Junto a esse segmento, a definição do modelo do estoque para o negócio também é algo importante. Com isso, é possível analisar, planejar e solucionar os problemas deste setor, evitando o comprometimento de tempo e investimento financeiro.

Equipe LMX

Entrega urbana: saibam quais são as mais comuns

Com o e-commerce, as entregas urbanas se tornaram mais comuns e com diversas categorias dentro delas.

O transporte rodoviário é um desafio a ser enfrentado no território brasileiro. Porém, a situação se complica ainda mais quando há entregas de cargas em centros urbanos.

Sabendo-se disso, há uma série de taxas para a entrega urbana, criada pelo setor logístico. Tiveram a intenção de cobrir riscos atípicos na operação de transporte, custear serviços de documentação, entre outros.

Grande parte das pessoas que contratam fretes tem a visão de que os mesmo incluem o peso ou despesas administrativas. Apesar disso, ligado ao que setor chama de generalidades, as taxas costumam ser muito altas.

Nessa questão, temos de um lado o embargador que não entendem muito bem como são gerados todos os custos adicionais e, do outro lado, são as transportadoras que já tem todos esses conhecimentos. Por sua vez, o embargador que não conhece os procedimentos, não se sente confortável em pagá-las, visto que vejam as logísticas de transportes e podem acabar com as margens do seu próprio produto.

Por conta disso, é fundamental que os dois lados saibam como funciona este processo. Tendo clareza dos custos e despesas que realmente existem, e que assim, poderá contribuir em uma melhor gestão e uma negociação entre Embarcadores e Transportadoras. Veja a seguir os tipos de entrega urbana:

  • Taxa de Dificuldade de Entrega: Uma das taxas mais comuns das entregas urbanas (clientes com longas filas de esperas, horário reduzido para o recebimento de notas, exigência de tripulação maior, recebimento fora de horário comercial, entre outros).
  • Taxa de difícil acesso: Tão comum quanto à outra (entrega em vielas, subidas íngremes, ruas que alagam, estradas de terra, entre outro);
  •  Taxa de restrição de trânsito: Cobrada em ação das muitas normas e restrições das grandes metrópoles, 20% do valor do frete original;
  • GRIS (gerenciamento de riscos): Taxa comum no transporte. Cobrada em ação dos custos para redução da exposição a riscos a roubos e assaltos, segurança, rastreamento, entre outros.
  • Taxa de carga e descarga: Nos grandes centros essa cobrança é comum e se trata de uma “máfia”, os clientes descarregam e guardam a mercadoria com mão de obra paga pelo responsável da entrega. Não há padrão de cobrança, alguns cobram por volume descarregado, outros por paletes, ou por perfil de veículo, entre outros.
  • Taxa de armazenamento: Acontece quando há entregas com problemas: estoque do cliente cheio, cliente em inventário, coletas antecipadas por erro da expedição, entre outros.
  •  Taxa de paletização ou unitização de cargas: Cobrada pela transportadora quando o cliente exige uma paletização especial.
  •  Taxa de coleta ou entregas em horários alternativos : Taxa cobrada quando uma coleta sem programação é solicitada, e quando o cliente tem restrições de horários diferentes do comum;
  • Taxa de agendamento: Cada vez mais os clientes marcam dia e hora para receber a mercadoria, a transportadora por sua vez dedica um recurso para realizar o agendamento da entrega
  •  Taxa para a devolução: Devolver a mercadoria que o cliente não recebeu por problemas do cliente ou do embarcador gera essa taxa.

Há outras despesas adicionais que virão com a nomenclatura de taxas, no qual alteram os custos de entrega. É importante lembrar também, que não existe uma padronização das cobranças e que os tipos de taxas cobradas podem variar.

Equipe LMX

A importância de escolher bem uma transportadora

A transportadora é o segmento mais importante da logística. A mesma efetua entregas até os clientes, com objetivo de ser eficiente e rápida no serviço. Portanto, saiba como escolher uma boa transportadora e ter maior qualidade em nos serviços.

A escolha de uma transportadora, não é uma tarefa tão simples quanto parece. A procura por uma empresa para transporte de cargas é preciso de cuidados. A decisão precisa ser levada em conta muito além do preço e não deixar cair pelo contratante do “frete”. Além disso, é importante dizer que contratar frete e não um fornecedor gabaritado de transporte pode trazer riscos à imagem da empresa no mercado.

Neste processo, os preços e prazos não são tão importantes. Para considerar uma contratação de um fornecedor de transportes (importante ter CNPJ e um CNAE registrado como transportadora) é importante saber cinco principais quesitos do pretendente.

  • Reputação da empresa no mercado: quais são os principais clientes e o que o mercado fala da transportadora;
  • Composição da frota: tem própria ou te atenderá com autônomos?
  • Certificações: tem as devidas licenças e certificações para o transporte em questão?
  • Que tipo de serviços oferece? É um 3PL ou um 4PL?*
  • Que tecnologias têm a sua disposição?

Importante ressaltar, mais uma vez, que não se deve contratar um “fazedor” de frete. Mas sim, uma transportadora gabaritada que possa representa-lo no momento da entrega de seu produto e gerar valor e experiência para o cliente.

Como nas outras áreas de atuação, há as empresas que se destacam pelo seu excelente serviços e aqueles que são “aventureiros do mercado”. O último prejudica o setor através do seu serviço não tão bem feito.

Em maioria dos casos, as empresas buscam o menor custo possível, no qual traria melhorias em suas margens. Poderia ser reduzindo as despesas com entregas e potencializar os recursos. Porém, o segredo disso tudo, é ter uma boa gestão e controle.

O maior custo de uma empresa logística está no transporte. Porém, é possível calcular o valor do custo de entrega. Só não é possível calcular ou prever a entrega da mercadoria de qualquer jeito: Sendo sem qualidade, rastreabilidade, controle, entre outros.

Uma transportadora profissional tem respeito e zelo pela carga que transporta, durante todo o processo. Até mesmo os motoristas são instruídos sobre como ser sérios com a carga e com o cliente. Após a entrega, o monitoramento é contínuo, querendo saber se o produto foi entregue de maneira correta e outros atendimentos.

Não é apenas encontrar algum caminhão com condutor para realizar a entrega. Existem cuidados minuciosos que devem ser reparados e que a transportadora realize esses serviços. A infraestrutura deve gerar a repetição da venda, assim como os pontos a seguir que são primários, necessária e vital:

  • Fazer gestão dos pedidos (atentar-se ao Drop-size*, cluster e ociosidade x ocupação dos veículos);
  • Carregar, acondicionar e descarregar a carga da forma correta para manter a qualidade inclusive da embalagem de embarque;
  • Roteirizar as entregas com sequência de visitas mais efetiva e mais barata;
  • Realizar todo o acompanhamento da entrega, desde a coleta até a entrega;
  • Rapidez na entrega, entregas completas e no prazo;
  • Agendar, paletizar, enviar XML antecipadamente e dar suporte à entrega;
  • Rastrear o veículo tendo a posição real do entregador;
  • Garantir que o entregador seja educado, honesto, disciplinado;
  • Fazer a baixa da entrega/canhoto no ato da entrega;
  • Fazer a logística reversa, de troca, se necessário com comunicação em tempo real com a base;
  • Realizar o pós entrega de maneira eficiente oferecendo segurança para o cliente.

Não se pode chamar de diferencial esses itens. Pois, eles são o mínimo que uma empresa de transporte de cargas deve oferecer para ter status de transportadora.

*3PL ou 4PL: são operadores Logísticos terceirizados, mais conhecidos pelas siglas 3PL e 4PL de Third and Forth Party Logistics, são organizações especialistas cuja função é acrescentar valor ao produto ou serviço durante as várias fases da cadeia de abastecimento, designadamente controle de estoques, armazenagem, transporte e serviço pós-venda.

*Drop size: De uma forma bem simples podemos dizer que o drop size é a média de caixas (ou unidades de embarque) entregue por cliente / entrega.

Equipe LMX

Veja também: 

Cross Docking: benefícios e desvantagens de obtê-lo

Cross Docking: benefícios e desvantagens de obtê-lo

Com o ambiente altamente competitivo e da exigência de soluções mais rápidas para reabastecimento, aprimoramento do espaço físico do armazém e redução dos custos de estoque, as empresas encontram no Cross Docking uma ótima opção para trabalhar com essas exigências no gerenciamento de estoque.

Como foi dito anteriormente, o Cross Docking é um tipo de sistema de distribuição. Quando o consumidor compra um determinado produto no site, é enviado o pedido a um centro de distribuição. Assim, com a organização de redistribuição, envia o produto ao cliente.

Porém, em termos práticos, o Cross Docking, tornou-se o maior interessado no fluxo dos produtos, sendo contrário ao armazenamento. De acordo com Ching (2001), existem três níveis de Cross Docking, podendo ser eles;

  • Nível 1

Denominado como Cross Docking paletizado, ocorre quando os produtos chegam de diversas fábricas e/ou fornecedores. Com essas mercadorias, elas vão a outro veículo, diretamente para os clientes, sem qualquer seleção ou preparação.

  • Nível 2

Este é chamado como Cross Docking com separação. Neste caso, os produtos são recebidos e separados por caixas para uma determinada região.

  • Nível 3

Designado como Cross Docking com separação e reembalagem. Nessa situação, o conceito de depósito expande para atividades que são realizadas nas fábricas. Com isso, a função de distribuição como uma função importante para o sucesso da empresa.

Veja a seguir, benefícios e desvantagens que o Cross Docking pode trazer para a empresa:

Benefícios do Cross Docking:

  • Aumenta velocidade do fluxo de produtos e circulação do estoque;
  • Reduz valor de estoque;
  • Permite consolidação eficiente de produtos;
  • Dá suporte às estratégias de just in time*;
  • Promove melhor utilização dos recursos;
  • Reduz necessidade de espaço;
  • Reduz danos aos produtos por causa do menor manuseio;
  • Reduz furtos e compressão dos produtos;
  • Reduz obsolescência (e problemas com prazo de validade) dos produtos;
  • Acelera pagamento ao fornecedor, logo, melhora parcerias;
  • Diminui o uso de papéis associados ao processamento de estoque.

Desvantagens do Cross Docking:

  • Dificuldade de determinação dos produtos candidatos;
  • Requer sincronização dos fornecedores e demanda;
  • Relações imperfeitas com fornecedores;
  • Pequena ou nenhuma credibilidade nos fornecedores;
  • Relutância dos fornecedores quanto à eficiência do processo;
  • Sindicatos temem perda de empregos;
  • Dependências inadequadas ou retornos sobre investimentos insuficientes para justificar a compra, reforma ou construção de um armazem apropriado;
  • Sistemas de informação inadequados;
  • Gerência nem sempre possui uma visão holística e orientada da cadeia de suprimentos;
  • Medo de stock-out*pela ausência de estoque de segurança.

Com o Cross Docking, a empresa pode obter resultados significativos. Contudo, é importante analisar a cadeia de abastecimento, antes mesmo de coloca-la em prática, como já dito antes. Assim, se faz necessária a integração de transporte, fornecedores e clientes.

*just in time: sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa.

*stock-out: o chamado “furo” nos estoques.

Equipe LMX

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Dicas para usar Cross Docking na logística do seu e-commerce

Dicas para usar Cross Docking na logística do seu e-commerce

Na tradução literal, Cross Docking significa “Cruzando as docas”.  Este termo surgiu para explicar o sistema de mercadorias descarregadas pelos navios nos galpões por meio de uma esteira automatizada para caminhões já organizados por região.

Atualmente, é um tipo de sistema de distribuição. Quando o consumidor compra um determinado produto no site, é enviado o pedido a um centro de distribuição. Assim, com a organização de redistribuição, envia o produto ao cliente.

Com essa estratégia, a empresa fica mais ágil para entrega do produto ao seu cliente. Porém, é preciso sincronizar ações com cuidado e assegurar que o produto chegará inteiro e no prazo. Desse modo, o centro de distribuição é uma etapa crucial do êxito da empresa.

Para programar o Cross Docking na empresa, é preciso passar por alguns pontos fundamentais. Confira:

  • Investir em um bom ERP (Enteprise Resourse Planning):

O Cross Docking é fundamental que tenha eficiência na sincronização do fluxo de mercadoria e informações internas e com fornecedores. Por isso, é preciso um bom ERP, um sistema de gestão empresarial para sincronizar e organizar o fluxo de informações da empresa.

  • Equipe treinada e preparada:

Esse quesito é muito importante. Com a equipe pronta as atividades, comunicação organizada e eficiente entre os fornecedores, pedidos e distribuidores, serão mais eficazes. Sem isso, poderá prejudicar a qualidade do serviço.

  • Negocie com fornecedores

Ter bons fornecedores e que seja confiável é para formalizar acordos. Eles serão responsáveis por verificar o estoque de acordo com as unidades de cada item e o tempo de reposição. Desse modo, irá ter a garantia que o produto esteja disponível para compra.

  • Tenha contato com os clientes

Ter um bom serviço de SAC pode satisfazer o cliente, afinal imprevisto sempre pode acontecer. O cliente ficará seguro de que pode contar com a empresa, em casos de dúvidas e informações sobre a entrega.

  •  Centro de distribuição

O centro de distribuição é o local que os produtos irão chegar do fornecedor e serão encaminhados ao comprador. É estratégico acompanhar de perto esse serviço, para manter a eficiência do centro de distribuição. Caso não tenha estrutura ou demanda para terceirizar o serviço, pode ser usado o próprio escritório. Afinal, se o sistema funcionar, os produtos não ficarão parados e não ocupará espaço.

  • Teste antes

Fazer um projeto piloto poderá evitar o desperdiço de investimento. Fazer um teste com um volume de entregas menor é recomendável. Assim, será possível estabelecer as melhores práticas. 

  • Procure sempre evoluir

Procurar implementar novas melhorias é positivo à empresa. Cross Docking pode ajudar, mas continuar aprimorando os processos pode deixar os clientes cada vez mais satisfeitos.

Equipe LMX

Veja também:

Problemas mais comuns no mundo logístico

Problemas mais comuns no mundo logístico

No meio logístico é comum encontrar erros como esses, porém, nem sempre se sabe como lidar com a situação. A seguir, será comentado os erros mais comuns no mundo logístico e como supera-los com as soluções para cada situação comentada.

Um dos principais motivos de desenvolvimento de um país é a logística. Com ela, a eficiência trará o resultado de gerar mais receitas, aumentar a produtividade e atrair investidores. As grandes potências mundiais, apesar de possuírem sistemas e infraestruturas impecáveis, continuam investindo nesta área, buscando vantagens competitivas.

Porém, a realidade no país é bem diferente. Por conta disto, segue a seguir 4 (quatro) principais dificuldades logísticas e como superá-las. Veja:

  • Infraestrutura

Problemas:

Uma das principais questões enfrentados na logística é a falta de infraestrutura. Porém, um dos setores que nos destacamos é no setor da agricultura, sendo mais produtivos que outros países. O grande problema neste caso é que a produtividade operacional não é refletida no preço final. Isto ocorre porque começam a surgir com alto custo do transporte gerado pelo custo do combustível elevado, filas de espera, diárias, condições da estrada, entre outros fatores.

Soluções:

Realizar investimentos na infraestrutura e tecnologia é necessário. Porém, não basta somente isso, desenvolver um planejamento eficiente, que possa envolver localização estratégica, planejamento de rotas, entre outros.

  • Processos manuais

Problemas:

Esse processo levar um maior tempo para ser executado, além de estarem mais propensos a falhas. É fundamental indicar algum funcionário só para alimentar as planilhas.

Soluções:

Há diversos softwares EPR que facilita a integração das áreas mais importantes da empresa. Com eles, é possível a automatização das tarefas, aumentam a conferência de estoque nos processos, produtividade e redução dos custos.

Outra opção, também é utilizar um sistema de geolocalização, que pode possibilita posicionamento aos clientes, também sendo uma boa ferramenta de planejamento de transporte.

  • Custos operacionais altos

Problemas:

Com os custos operacionais, tais o aluguel de armazém e equipamentos, frentes e diárias, mão de obra operacional, entre outros.

Soluções:

Terceirizar alguns elementos citados pode ser uma das soluções. Com isso, poderá ser realizada a concentração no que é mais importante para o negócio da empresa e poderá reduzir custos, eliminando preocupações com a gestão direta.

Porém, não apenas essa opção, outra saída seria alugar os equipamentos em vez de compra-los. Consequentemente, terá mais capital de giro e disposição de equipamentos com boa qualidade, com manutenção e atualizados.

  • Descuido na gestão

Problemas:

Muitos utilizam indicadores de desempenho e ferramentas como o PDCA para melhorar os processos. Isto porque, com o corrido mundo logístico, as urgências surgem em todos os momentos.

Soluções:

Possuir um sistema para ter as informações automatizadas como TMS, WMS e ERP. Logo, escolher e implantar metodologias de melhoria contínuas. Com as novas ferramentas, e possível verificar a mudança de cultura operacional, a criação e o acompanhamento de metas e o acompanhamento da execução.

Depois destas dicas, será percebido os favorecimentos em qualidade dos processos e a redução de custos.

Equipe LMX