Saiba a importância da análise de riscos para Cadeia Logística

O erro das maiorias das empresas é não saber como funciona e como programar a análise de riscos para a Cadeia Logística Internacional.

No meio empresarial há inúmeras maneiras e medidas para ser feita avaliação de riscos, qual seria o modelo apropriado, fatores determinantes como da tecnologia instalada, tamanho, natureza operacional, localização geográfica e muitos outros fatores que podem ser citadas de acordo com sua atividade. Quando há operações, tanto de venda quanto de compra internacional, é fundamental que a haja o processo de análise de riscos para cadeia logística nacional e internacional. Tal motivo para tamanha relevância seria por conta do nível maior de ameaças quando se tem a diversidade de elementos, fatores e intervenientes envolvidos no processo.

Sabendo se disso e juntamente atuando em conformidade com os critérios do programa de Supply Chain Security, se tem a recomendação que as empresas logísticas mantenham um processo estruturado, documentado e atualizado, de como efetuar uma gestão de riscos na cadeia logística. Com isso, é possível ter o modelo de negócio e de acordo com as necessidades de cada gestão, evitando então, uma aceitação ampla do processo.

Consequentemente, é recomendável que as empresas certificadas considerem muito mais a documentação, como a revisão dos processos, para poder gerar a correção precisa e a permanência no programa. Seria essencial que cada empresa iniciasse apoio aos processos em conceitos claramente estabelecidos, trazendo assim uma boa prática de análise de riscos.

Confira a seguir:

Análises:

Relata ao estudo pormenorizado de cada parte de todo, para poder explorar mais a própria natureza, funções, relações, causas, etc, podendo aplicar dados em uma pesquisa ou uma avaliação crítica de processo ou método.

Riscos:

Planejamento de recursos que precisam ser realizados, caso haja ocorrência de um determinado evento e os impactos, positivos ou negativos, que podem resultar, caso venha ocorrer.

Análise de Riscos na Cadeia Logística Internacional:

Uma avaliação de todas as empresas que tem algum contato direto com a mercadoria ou a informação relativo ao processo de importação e exportação.

Auditoria Interna e Externa:

A auditoria interna é realizada por uma pessoa ou departamento, no qual os mesmos operam as verificações necessárias e avaliar os sistemas e procedimentos, com a intenção de diminuir as probabilidades de erros, fraudes ou práticas ineficazes.

Já a auditoria externa é realizada por empresa ou consultor externo, no qual os mesmos operam nos cuidados e sistemáticos das atividades desenvolvidas em uma determinada empresa, com o objetivo de analisar se as mesmas estão de acordo com o planejado ou estabelecido, se foram executadas com sucesso e adequadas à aquisição dos objetivos.

Equipe LMX

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Como a logística pode auxiliar nas vendas de produtos na internet?

Como a logística pode auxiliar nas vendas de produtos na internet?

Para quem está começando no e-commerce é fundamental saber como a logística pode ajudar neste comércio.

O avanço da tecnologia trouxe a possibilidade de aquisição dos produtos, fazendo com que as pessoas tenham fácil acesso neste procedimento. Porém, é preciso considerar todos os pontos de contato possíveis ente a empresa e o consumidor, para que apresente o melhor desempenho e eficiência da marca com o cliente. Sabendo disto, é primordial ter uma logística como uma parceira estratégia para o investimento no e-commerce, que a mesma, irá contribuir com total satisfação do comprador final.

Atualmente, os consumidores estão cada vez mais exigentes com a qualidade de entrega juntamente com o prazo dos mesmos. Contudo, o diferencial competitivo oferecido pelas operadoras logísticas tem sido percebido também pelo varejista. Isso ocorre pela razão de envolver processos operacionais relacionadas a desempenho do atendimento. Mas também, pelo nível e serviços de recebimento de pedido, separação, gestão de estoque, faturamento, entrega e outros apresentados, procedimentos realizados pela logística.

Consequentemente, a melhor estratégia de e-commerce na logística deve avaliar as principais condições no processo de realização. Como os custos de fornecedores, níveis de serviço (disponibilidade do produto e prazo de entrega), serviços de taxa acrescentada, como: embalagem e rotulagem, devolução e flexibilidade etc. Todos os citados são ferramentas fundamentais no supply chain.

Hoje em dia, há o momento de transição da logística e distribuição convencional, com um novo modelo que está abrangendo novos serviços e opções de entregas, baseadas nos desejo e satisfação do consumidor.

Por fim, é importante lembrar que a oferta de produtos e serviços agregados no varejo on-line, esteja conectada de alguma maneira à logística, fazendo com que a empresa tenha uma experiência boa e satisfatória com o comprador e também, ganhar o resultado de novas parcerias envolvidas no processo.

Equipe LMX

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Automação comercial pode ser dispensada?

Automação comercial pode ser dispensada?

Atualmente, muitas empresas brasileiras estão vivenciando esta questão nos últimos anos.

Para quem acompanha as notícias do mercado já deve saber que o assunto nos portais de negócios gira em torno da automação comercial. Tal interesse acontece porque cada vez mais o papel do empresário exige que suas tomadas de decisões sejam velozes e inteligentes. Tudo isso visando que sua empresa acompanhe a complexidade do atual mercado.

Basicamente, a automação comercial envolve a utilização de um software (programa de computador) para automatizar ou facilitar processos do dia-a-dia de uma empresa.

A automação no ramo logístico sendo ela no fluxo de materiais ou através do fluxo de informações está assumindo um papel estrategicamente importante nas operações logísticas. Com isso, há desafios que estão cada vez mais sendo vencidos através da automação, tais como: o aumento da produtividade operacional, a melhoria dos serviços, atendimento ao cliente e o melhor controle.

O mercado vem apresentando milhares de soluções adequadas por conta da automação, porém nem sempre a mesma é a melhor solução para todos os problemas. Investir em conhecimentos e atualizar para desmistificar a automação no ramo da logística e criar sua opinião própria a respeito da mesma é a melhor sugestão da LMX Logística.

Ter um preferencia na utilização da automação na logística, mas considerar a citada como um diferencial na competitividade. O englobamento da automação na logística é muito maior que o mercado pode oferecer e este “universo” pode motivar novas oportunidades, projetos e desafios da empresa e de cada funcionário. Com a automação, novos modelos poderão surgir e devem ser exploradas, possibilitando um forte crescimento profissional.

Equipe LMX

Mitos e Realidades em S&OP

Primeiramente é importante explicar o que significa a sigla S&OP – Sales and Operations Planning, traduzindo: vendas e planejamento das operações.

Mito: “S&OP é sim­plesmente uma revisão mensal de dados hi­stóricos”.

Muitas empresas gast­am tanto tempo corri­gindo, manipulando, agrupando e construi­ndo visões de dados históricos porque ficam sem tempo no proces­so mensal de S&OP para realizar muito mais do que criar gr­áficos históricos e uma previsão estatís­tica simples. Alguns esforços da S&OP gastam mais de 60% do tempo de ciclo dis­ponível, apenas obte­ndo dados prontos pa­ra análise. Grande parte do tempo restan­te é gasto criando relatórios executivos mensais deixando po­uco tempo para análi­se.

Um processo S&OP de baixo funcionamento fornece ao gerenci­amento executivo um painel de desempenho mensal que não está disponível em outros lugares devido a processos desconexos e sistemas desconect­ados. Com tanto tempo gasto no passado, há pouco tempo dispo­nível para analisar as projeções de dema­nda futura e ainda menos compreender a capacidade disponível para atender a essas projeções.

Os processos S&OP que são suportados apenas por ferramentas, como planilhas, e-mail e power point, têm pou­ca ou nenhuma capaci­dade para realizar a análise crítica de cenários ou determinar um plano ótimo do ponto de vista do cliente, fi­nanceiro ou volume (balanceamento). A reunião execu­tiva da S&OP torna­-se uma tediosa revi­são da informação que pode resultar em desinteresse por parte de executivos para não participarem da reunião. Eventualm­ente, a reunião exec­utiva da S&OP é in­terrompida e o proce­sso fica paralisado e perde credibilidade.

Realidade: S&OP de­ve se concentrar no futuro.

Embora os dados his­tóricos desempenhem um papel no estabele­cimento de projeções para um horizonte de planejamento contí­nuo de mais de 12 me­ses, o processo de S&OP deve ser capaz de discernir se os planos futuros atend­erão às necessidades financeiras e ao me­smo tempo oferecerem um nível competitivo de atendimento ao cliente. Este proces­so deve ser conduzido por números que são um resultado de fa­tos históricos e pre­ssupostos informados.

As empresas com capa­cidades S&OP mais maduras têm um foco maior na avaliação de vários modelos de negócios ou cenários de “o que se passa”. Identificando e co­mparando os efeitos das decisões através de indicadores-chave de desempenho (KPI­s, Key Performance Indicators), os execu­tivos com visão de futuro podem entender os aspectos multidi­mensionais de uma ge­stão mais lucrativa de seus negócios. A avaliação de cenários futuros permite que a equipe de lidera­nça identifique e mi­tigue riscos potenci­ais, avalie o timing e o impacto de novas introduções de prod­utos e aperfeiçoe os planos tanto do ponto de vista de volume (carga) quanto financeiro. Este é um uso altamente eficaz do tempo limitado de um executivo, por­que os executivos que compreendem altern­ativas e contingênci­as podem evitar apagar incêndio quando as mudanças ocorrem.

Este nível de planej­amento mais proativo, geralmente chamado de Planejamento In­tegrado de Negócios, cria planos de produtos/portfól­io, demanda, produção e financeiros bem sucedidos que atendem aos objetivos da empresa. O planejamento integrado, que é um avanço sobre os processos S&OP, pe­rmite que executivos e gerentes funciona­is criem planos idea­is e sincronizados para vendas, fabricação, gerenciamento de inventário, atividad­es de compras, inves­timentos e outros, além de determinar estratég­ias de gerenciamento financeiro aprimoradas.

O planejamento integrado exige uma comb­inação de compromisso da alta administra­ção no processo, habilidades de equipe, redesenho de processo e tecn­ologia avançada de suporte. Apoio e lide­rança da alta gerênc­ia são necessários para fazerem mudanças na cultura organizaci­onal, estruturas de incentivo e procedim­entos operacionais. Muitas vezes, os mem­bros da cadeia de su­primentos sênior dev­em abrir os olhos da alta administração para os benefícios financeiros potenciai­s, traduzindo as mel­horias operacionais produzidas por um me­lhor processo S&OP em linguagem de lid­erança a nível exec­utivo.

Não subestime a nece­ssidade de elevar e treinar sua equipe. Manipular dados em planilhas para criar gráficos bonitos é diferente do que analisar dados, colaborar entre gr­upos funcionais, obt­er consenso através de compromissos, lid­erar reuniões de pla­nejamento eficazes e entender o negócio de forma suficiente para pr­opor recomendações razoáveis ​​e alinhad­as. Um programa de treinamento contínuo deve ser desenvolvido que inclui atribui­ções rotativas para garantir que os me­mbros da equipe comp­reendam o quadro ger­al e um caminho claro de progressão na carreira para reter pessoal chave no processo.

Ajustar o projeto do processo avançado de S&OP às características ori­ginais da companhia é a grande chave. O planeja­mento envolve muitas entradas de dados, funções de colaboraç­ão e etapas de proce­sso necessárias para criar um conjunto de planos balanceados e alinhados. Como em qualquer novo emp­reendimento, é melhor projetar o processo utilizando uma abo­rdagem piloto antes de desenvolver os re­quisitos do sistema, e depois  programar a tecnologia projetada para supor­tar o processo avanç­ado de S& OP.

Alguns dizem que S&OP é tudo sobre a equipe e o processo, e que você não precisa de tecnologia para o sucesso do negócio. Nada poderia estar mais longe da verdade. Ele tende a ir bastante bem à fase pilot­o, no entanto, a ges­tão de dados e facil­itação do processo torna-se rapidamente esmagadora quando vo­cê tenta estender para uma parte maior da empresa. Novamente, longo tempo de preparação força a equipe a se concentrar apen­as em garantir que os dados estão corret­os e exibidos nos fo­rmatos corretos. Há tempo limitado para qualquer outra coisa e pesquisas mostram que a maioria das planilhas é propensa a erros.

Se você quiser obter maior resultado de S&OP, você precisa subir a curva de maturidade e afastar-se de apenas se concentrar em análise de volume de curto prazo. Você terá que programar uma avançada plataforma tecnológica S&OP para acelerar o processo.

Equipe LMX

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Dicas para não cometer erros no controle de estoque

Dicas para não cometer erros no controle de estoque

O controle do estoque é o coração das empresas de varejo, mas é preciso ter cuidado para que não atrapalhe no funcionamento da gestão.

O objetivo de toda a empresa é satisfazer seus clientes da melhor forma possível, desde atendimento até o último momento da compra. Sabendo-se disso, ter um estoque bem organizado é um diferencial de cada empresa. Atualmente, há uma complexidade no momento e realizar uma previsão de vendas, por conta disso, é um problema enfrentado por diversas empresas e indústrias. Porém, isso pode ser contido quando alguns erros são evitados.

Como já foi dito anteriormente, este controle é fundamental para as empresas de varejo. Se há muitos produtos, a empresa pode se perder no meio de tanta mercadoria. Porém, se houver poucos, pode não suprir todas as compras realizadas. Por conta disso, é importante conhecer o perfil de cada cliente, para facilitar a estocagem dos produtos que serão adquiridos por seus compradores.

Confira abaixo os principais erros de controle de estoque que as empresas devem evitar cometer:

  • Excesso ou escassez de produtos. Como dito antes, deve ter um controle de mercadorias para que não tenha perda ou falta do mesmo.
  • Não realizar o controle de produtos expostos nas prateiras diariamente, caso seja empresa com os itens a mostra na prateleira.
  • Não saber qual é o período médio. Com ele, é possível saber em quantos dias, em média, um produto permanece em estoque.
  • Não conhecer o estoque mínimo. Com esse problema, a empresa pode sofrer perda de vendas por falta de mercadoria.
  • Não saber o ponto de compra. A compra precisa ser realizada em algum momento, portanto, estabelecer o período da compra que precisa ser feita para não haver falta nem excesso no estoque.
  • Não realizar benchmark. Devido a esse processo, é possível entender e saber como as empresas do mesmo setor cuidam de seus estoques.
  • Não saber estimular o consumidor a comprar mercadorias que estão paradas no estoque.
  • Não realizar controles precisos dos produtos. Fazendo isso, é possível controlar as entradas e saídas dos mesmos, como também, a quantidade, unidade de venda, data, fornecedor, cliente e o valor.
  • Não calcular o valor do estoque. Computar o valor dos produtos em estoque é importante para ter a atitude de política de compra e venda e até de novos investimentos.
  • Não utilizar softwares especialistas em gestão de estoque.
  • Não ter estratégias de estoque diferentes conforme o ponto de venda de cada produto.
  • Não realizar o correto planejamento de capital de giro e espaço de armazenagem em itens sazonais.
  • Não efetuar parcerias com fornecedores conhecidos. Em algum momento ter um relacionamento já pode ser o suficiente para reduzir diversos custos logísticos.

Equipe LMX

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Como evitar erros comuns de logística em um e-commerce

Como evitar erros comuns de logística em um e-commerce

Com o crescimento do e-commerce também há erros comuns nesta logística.

O e-commerce nunca foi tão presente no cotidiano das pessoas como está agora. Compras na internet são realizadas diversas vezes ao dia, por diferentes pessoas e de lugares distintos. O em comum entre elas é o desejo que o produto seja enviado rapidamente e tê-los em mãos o mais breve possível. Mas nem sempre isto ocorre. A demora que acontece é devido a várias desistências na hora do fechamento do pedido do produto. Por conta disto, é necessário que esteja atento a vários pontos da administração do serviço do estabelecimento, que por sua vez, pode corrigir erros comuns no planejamento e organização do mesmo.

Segue a lista de problemas mais recorrentes e suas respectivas soluções:

  • Não ter controle do estoque

O controle do estoque é essencial e fundamental na logística, mas também, um dos erros mais comuns. Com a frustração do cliente ao ver que o produto que já foi comprado, não está disponível, pode ser que o mesmo não retorne a loja. Para evitar isso, é preciso o controle de todas as mercadorias que entram e saem, criando um possível sistema de organização para isso. Além disso, é importante fazer relatórios dos itens mais vendidos e menos vendidos. Assim, é possível saber onde seria melhor investir mais.

  • Processos de expedição

Muitas vezes desenvolver a preparação da mercadoria para envio, é necessário. Ter um pedido efetuado errado gera despesas para a loja virtual. Consequentemente, é eficaz definir um processo padrão de expedição. Em caso de estoque físico, é recomendável organiza-lo em ordem alfabética, cores ou peso, dependendo do modelo de negócio.

  • Ter limites na opção de frente

Oferecer mais de uma opção de frete aos seus clientes pode satisfazê-los. Apostar em formas de entrega como motoboys, office-boys e até bicicletas. Com esses novos serviços, economizam dinheiro e trazem benefícios para ambos os lados.

  • Escolher bem as embalagens

Receber a mercadoria mal embalada, danificada ou jogada de qualquer jeito dentro de uma caixa, não é nada agradável. A escolha da embalagem é tão importante quanto às demais etapas. Porém, também é um dos erros mais comuns acontecer.

  • Não ter rastreamento

Ter o rastreamento é fundamental, tanto o cliente quanto a empresa.  O consumidor fica mais tranquilo e a lojista monitora o pedido também. Com esse diferencial, é possível enviar avisos automáticos, informando cada etapa do processo de entrega. Nesse caso, é melhor contratar uma logística que possa disponibilizar esse acompanhamento.

  • Errar no cálculo do frete

O frente já está envolvido com o e-commerce automaticamente. Porém, com o cálculo inadequado do mesmo, pode trazer prejuízos. É preciso configura-lo no painel administrativo da loja, mas nem todas as pessoas conseguem fazer a configurações do frente. Por conta disso, o recomendável é contratar uma empresa especializada em gerenciamento de frete.

Como já tínhamos dito neste blog, a logística reversa é a devolução do produto, sendo um dos processos mais comuns em um e-commerce. Até porque, quando o consumidor compra algo online, ele não consegue senti-lo ou saber se a cor é realmente a que ele esperava, por exemplo. Não ter a logística reversa, pode colocar a loja e risco, afinal, existe um custo em toda essa operação.

Com planejamento e organização, é possível evitar e reverter situações críticas. O mais importante, é não deixar que um e-commerce tenha erros comuns de logística, que acabam prejudicando o lucro e causa uma relação ruim dos lojistas e clientes.

Equipe LMX

Lean Warehouse – como alavancar a produtividade no picking e expedição

Na atualidade, ao pensar na execução dos serviços logísticos de forma integrada, não se pode deixar de considerar a importância da tecnologia da informação. Geralmente, é necessário às operações de um Operador Logístico (3PL) os equipamentos (Hardware) e aplicativos (Software), como transmissão de dados via satélite, pedidos baseados na Web, transmissão eletrônica de dados, código de barras, sistemas de roteirização, sistemas de gestão de inventário e reposição de estoque, dentre outros.

A tecnologia da informação faz parte do universo dos prestadores de serviços logísticos (3PL). Estes prestadores de serviços logísticos executam tantos dados quanto a diversificação de métodos usados para medi-lo. Se uma operação está sendo medida a “maneira errada”, os resultados podem ser mal interpretados e mal aplicados. Por mais óbvio que isso possa ser, a maneira correta de medir nem sempre é tão óbvia.

Por exemplo, muitos Operadores Logísticos (3PL) têm problemas com baixas taxas de picking. Muitas vezes, a taxa de picking está sendo medida base em um período de trabalho de 420 minutos (8 horas menos almoço e períodos de pausa). Mas, se devido ao sistema ter gerado tempos de ociosidade acumulada os pickers estão realmente escolhendo entre 240 e 360 minutos por período que, em seguida, traduziria em baixa taxa em uma planilha e seria, portanto, uma falta levando em consideração a medição da taxa de picking. No entanto, é uma medida da produtividade do sistema. Comparando a capacidade de taxa de picking real com a produtividade do sistema, a partir dai as oportunidades de melhoria podem ser expostas.

Os exemplos a seguir mostram como os dados básicos podem ser facilmente mal interpretados:

Fluxo de trabalho inconsistente

Muitas operações de picking e expedição são incapazes de fornecer aos operadores um fluxo constante de trabalho, o que pode ser um problema sério para os sistemas de picking em lote. A falta de trabalho constante poderia ser o resultado de problemas de “TI, uma falta de pedidos em processo, ou mesmo um sistema de roteamento deficiente para distribuir ordens”. Os Pickers não podem consistentemente escolher a taxas elevadas se eles não têm pedidos suficientes. Esta falta de ordens cria picking perdido, que pode ser incorretamente interpretado como uma taxa de pick baixo.

Uma maneira de rastrear o fluxo de trabalho é medir o número de pedidos presentes em cada zona de picking ao longo do dia em incrementos de tempo curtos (intervalos de 5 minutos). Embora pareça tedioso, esta é uma medida excepcionalmente importante, pois verifica diretamente a eficácia da operação de roteamento de ordens. Se os lotes cheios não estiverem disponíveis em uma base constante, as taxas de picking não alcançarão seu máximo. Neste caso, as alterações devem ser feitas para mover mais ordens para as zonas.

Organização das Operações

Tipicamente, os sistemas de picking e expedição operam em rajadas esporádicas de trabalho com o tempo restante entre elas. Isto é mais comum em operações de picking de ondas e é referido como o efeito de curva de sino. Às vezes, isso pode ser corrigido por ondas sobrepostas. No entanto, você não pode preencher esse tempo apropriadamente se você não sabe quando e por quanto tempo é. Portanto, o primeiro passo é medir isso por um período de vários dias para que você possa ver aqueles ocupados versus demanda.

Se a sobreposição de ondas não é uma opção – tente preencher as lacunas com outras tarefas, o que pode significar combinar diferentes tarefas no mesmo período de tempo (picking e reabastecimento, por exemplo).

Não contabilização para períodos de pico

Não é incomum para uma grande porcentagem do trabalho do dia, obter pedidos dos clientes no final do dia devido a ofertas de vendas e regras dos canais de vendas. Isso cria uma onda de trabalho que leva o dia e horários a altas taxas de pico.

Para evitar este isto ocorra, deve-se medir a taxa para esse período de tempo de pico e o número de pessoas que trabalham simultaneamente. Isto irá então fornecer uma medição da taxa de pico por pessoa. Você pode então usar essa taxa para tarefas de trabalho durante o pico e períodos de folga.

Uma maneira eficaz de determinar a capacidade de sua operação de picking e envio é fazendo uma auditoria de desempenho. Uma auditoria de desempenho pode ajudá-lo a eliminar desvios de produtividade, avaliando áreas como picking, deslocamento e taxas de classificação. Uma auditoria abrangente analisará os sistemas de um ponto de vista operacional e funcional, incluindo um relatório final detalhando os ajustes recomendados. Assim, você será capaz de identificar e corrigir ineficiências, realizando economias de custos de taxas de trabalho melhorando a produtividade e obtendo ganhos de custos compartilhados junto ao seu cliente.

Equipe LMX

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Orientações para a melhoria da sua logística

Orientações para a melhoria da sua logística

Manter a logística da empresa eficiente pode fazer com que a confiança dos clientes seja cada vez maior.

As empresas logísticas tem uma grande preocupação com a relação com seus clientes e é fundamental que este relacionamento seja positivo. A eficiência produtiva ou que haja uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes e uma boa gestão da cadeia de suprimentos (supply chain) são peças que auxiliam na agradável conexão do cliente junto à empresa.

O modelo e gestão de cadeia de suprimentos estão inclusas diversas variedades para o alto rendimento das etapas logísticas que fazem os clientes se sentirem satisfeitos. Nelas, pode ser do planejamento do equilíbrio entre oferta e previsão de demanda, até mesmo ao serviço de atendimento ao cliente.

A seguir, serão citadas orientações para aprimorar alguns elementos da supply chain na empresa.

  • O sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ser compartilhado com os fornecedores.

A falta de produtos no estoque, ou o excesso dos mesmos, é prejudicial nas organizações. Com o excesso, terá mais custos, mas também, possivelmente mais perdas, principalmente com alimentos com datas de validade. Já com a menor quantidade, terá uma escassez, não atendendo as necessidades de todos os clientes.

Seguindo a orientação citada, os fornecedores estarão cientes do controle dos produtos e assim, seria enviada a quantidade necessária. Para isso, a tecnologia está sempre ajudando, fazendo com o que o fornecedor tenha acesso à base de dados. Porém, o fornecedor e a empresa devem está em sincronia para que não haja uma má comunicação no setor.

  • Rapidez e controle da linha de produção.

Esses dois elementos apresentados podem ajudar a resolver problemas. Porém, é necessário que tenha uma organização para todos os envolvidos no processo, já que apenas os gestores que tem total controle da produção.

Durante esse processo, é fundamental que se tenha um acompanhamento do início ao fim, podendo resolver dificuldades antes mesmo que tenha algum problema maior. Com isso, é importante também identificar fragilidades da supply chain, de acordo com o maior número de informações que estiver disponível.

  • Parceria

Manter contato ou fazer parceria comercial com organizações que tem capacidade inovador e potencial, auxilia no desenvolvimento de novos processos e que pode conseguir colaborar na melhora do negócio da empresa. Com isso, essas organizações poderão apoiar e ajudar em diversos fatores. Mas nem sempre o tamanho e a fama são essenciais.

  • Previsões de demanda

As previsões de demandas, internas ou externas, deve ter auxílio das pessoas da logística para esse processo. Primeiramente, é necessário ver o histórico de vendas da empresa. Com isso, é apenas fazer uma relação com um determinado mês do ano atual, com o mês do ano anterior. Assim,  terá uma média, ou melhor, uma previsão de demanda, tomado uma forma na medida que será analisado os outros fatores.

  • Interação da equipe

Manter a equipe unida pode fazer com que haja uma boa gestão da cadeia de suprimentos. Dessa forma, a integração dos diversos setores da empresa, até mesmo do marketing, pode ser conquistado o melhor funcionamento, garantindo apenas um plano de ação conciso e completo. Com o marketing, é possível dizer quais campanhas tiveram o melhor retorno, inclusive as condições do mercado.

  • Software de gestão

Utilizar apenas um software de gestão para a cadeia de suprimentos é um dos pontos mais importantes para o andamento da empresa. Ter um software completo, integrado e utilizável para todos os setores da instituição. O resultado dessa orientação trará mais agilidade e eficiência nos processos.

  • Monitore os fornecedores

Ter um ou vários fornecedores não importa. O importante é sempre estar monitorando os processos que eles executam. A falha de um fornecedor pode levar a interromper o andamento da cadeia de suprimentos ou ainda causar um rombo orçamentário.

Por fim, para que a empresa se mantenha bem positivamente, é fundamental que a mesma esteja sempre monitorando o ambiente interno, mas também todos os envolvidos no processo produtivo, mesmo sendo eles nos pequenos detalhes, fazendo as devidas adequações assim que for necessário.

Equipe LMX

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Como a logística reversa pode ajudar o meio ambiente

Como a logística reversa pode ajudar o meio ambiente

A logística reversa é uma responsabilidade das empresas, no qual são encarregados na coleta de seus produtos usados, danificados ou ultrapassados, embalagens e/ou outros resíduos finais gerados pelos seus produtos. Também é incluída a distribuição reversa. Eles fazem com que os fluxos físicos, informacionais e financeiros sigam na direção oposta das atividades logística usais.

São as atividades e habilidades gerenciais logísticas que se relacionam com a administração, redução e disposição de resíduos/detritos, perigosos ou não, derivados de produtos e/ou embalagens. Sabendo disso, há um decreto que as empresas seguem compreendendo as suas responsabilidades. Assim os produtos não fazem mal ao meio ambiente. Com essa política, as mesmas organizarão e manterão um sistema de informação sobre resíduos. Também ficarão incumbidos e fornecer ao órgão federal responsável.

O Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, com 86 artigos, contêm todas as obrigações que devem ser seguidas pelas empresas. Sabendo que, há a obrigação de conter todas as informações necessárias sobre os resíduos sob sua esfera de competência. Na forma e na periodicidade estabelecidas no decreto.

Mas não são apenas as empresas que possuem essas responsabilidades dos produtos que são distribuídos e/ou comercializados. Os consumidores também são responsáveis pelo destino final de suas mercadorias. Segundo o artigo 6º da lei, o usuário, sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada, tem que descartar adequadamente. De forma diferenciada os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.

Com a implantação da logística reversa acaba ajudando na conscientização do meio ambiente que assim, prevenindo diversos acidentes naturais. Tais como: a emissão de gases nocivos pela putrefação, descarte em galerias pluviais provocando  alagamentos e inundações, depósito em áreas de preservação ambiental que contaminam o solo e poluem as águas superficiais e subterrâneas, transmissão de doenças, entre outros.

Equipe LMX

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