O complicado cenário atual, imposto pela pandemia da COVID-19, força empresas a buscarem soluções para otimizar seus processos logísticos. Um dos processos mais procurados é o chamado cross-docking.
Mas afinal o que é cross-docking? Como essa estratégia pode ajudá-lo a se destacar no mercado e reduzir seus custos com processos logísticos? A LMX Logística tira todas as suas dúvidas neste artigo completo.
O que é cross-docking?
Cross-docking é uma expressão inglesa que pode ser traduzida como cruzamento de docas. Na prática, se trata de um diferente sistema para a distribuição de mercadorias, para que cheguem aos centros de distribuição e sejam separadas e enviadas aos seus destinos imediatamente ou, no máximo, em 24h.
Como funciona o cross-docking?
Os fornecedores entregam as mercadorias em um conjunto de docas, enquanto o operador logístico ou transportadora separa e organiza as cargas seguindo os pedidos. Em seguida, acomodam-se os lotes nos veículos de entrega para chegarem aos seus destinatários.
É importante reforçar que, neste tipo de operação, as mercadorias saem para entrega no mesmo dia, não ficando mais do que 24h no armazém. O armazém serve apenas como área de transição para separação e manipulação das cargas.
Quais os benefícios do cross-docking?
O cross-docking permite que a entrega seja mais ágil, reduza os casos de furtos e elimina a necessidade de uma estocagem. Entre os principais benefícios estão:
- Agilidade na entrega;
- Controle de qualidade mais eficiente;
- Redução de furtos;
- Melhor aproveitamento dos veículos de entrega;
- Redução de custo logístico;
- Eliminação da necessidade de estocagem.
Como implementar o cross-docking?
A implementação do sistema cross-docking deve ter como base o cumprimento rígido dos prazos informados aos destinatários das cargas, assim como o desenho e planejamento prévio dos processos operacionais. Para que a estratégia seja bem-sucedida, acima de tudo é preciso que o conjunto de ações planejadas funcione em sincronia. Por isso, é importante considerar os seguintes fatores:
- o investimento em um software de gestão de transportes (TMS) adequado para este tipo de operação;
- uma boa comunicação interna e externa;
- o planejamento do processo logístico;
- a qualificação do time de colaboradores;
- a busca contínua por um atendimento de excelência ao cliente;
- as negociações bem feitas com os fornecedores e parceiros de entregas.
Logo, colocar o mecanismo em prática requer o alinhamento das ferramentas certas com os processos de trabalho bem definidos e a capacitação de cada profissional. Além disso, é necessário conscientizá-los quanto à correta alimentação e utilização do sistema e cumprimento dos procedimentos padrão em cada função.
Quer saber mais sobre o cross docking? Entre em contato com a nossa equipe de especialistas e tire suas dúvidas.
Por Julia Onorato