Com o e-commerce, as entregas urbanas se tornaram mais comuns e com diversas categorias dentro delas.
O transporte rodoviário é um desafio a ser enfrentado no território brasileiro. Porém, a situação se complica ainda mais quando há entregas de cargas em centros urbanos.
Sabendo-se disso, há uma série de taxas para a entrega urbana, criada pelo setor logístico. Tiveram a intenção de cobrir riscos atípicos na operação de transporte, custear serviços de documentação, entre outros.
Grande parte das pessoas que contratam fretes tem a visão de que os mesmo incluem o peso ou despesas administrativas. Apesar disso, ligado ao que setor chama de generalidades, as taxas costumam ser muito altas.
Nessa questão, temos de um lado o embargador que não entendem muito bem como são gerados todos os custos adicionais e, do outro lado, são as transportadoras que já tem todos esses conhecimentos. Por sua vez, o embargador que não conhece os procedimentos, não se sente confortável em pagá-las, visto que vejam as logísticas de transportes e podem acabar com as margens do seu próprio produto.
Por conta disso, é fundamental que os dois lados saibam como funciona este processo. Tendo clareza dos custos e despesas que realmente existem, e que assim, poderá contribuir em uma melhor gestão e uma negociação entre Embarcadores e Transportadoras. Veja a seguir os tipos de entrega urbana:
- Taxa de Dificuldade de Entrega: Uma das taxas mais comuns das entregas urbanas (clientes com longas filas de esperas, horário reduzido para o recebimento de notas, exigência de tripulação maior, recebimento fora de horário comercial, entre outros).
- Taxa de difícil acesso: Tão comum quanto à outra (entrega em vielas, subidas íngremes, ruas que alagam, estradas de terra, entre outro);
- Taxa de restrição de trânsito: Cobrada em ação das muitas normas e restrições das grandes metrópoles, 20% do valor do frete original;
- GRIS (gerenciamento de riscos): Taxa comum no transporte. Cobrada em ação dos custos para redução da exposição a riscos a roubos e assaltos, segurança, rastreamento, entre outros.
- Taxa de carga e descarga: Nos grandes centros essa cobrança é comum e se trata de uma “máfia”, os clientes descarregam e guardam a mercadoria com mão de obra paga pelo responsável da entrega. Não há padrão de cobrança, alguns cobram por volume descarregado, outros por paletes, ou por perfil de veículo, entre outros.
- Taxa de armazenamento: Acontece quando há entregas com problemas: estoque do cliente cheio, cliente em inventário, coletas antecipadas por erro da expedição, entre outros.
- Taxa de paletização ou unitização de cargas: Cobrada pela transportadora quando o cliente exige uma paletização especial.
- Taxa de coleta ou entregas em horários alternativos : Taxa cobrada quando uma coleta sem programação é solicitada, e quando o cliente tem restrições de horários diferentes do comum;
- Taxa de agendamento: Cada vez mais os clientes marcam dia e hora para receber a mercadoria, a transportadora por sua vez dedica um recurso para realizar o agendamento da entrega
- Taxa para a devolução: Devolver a mercadoria que o cliente não recebeu por problemas do cliente ou do embarcador gera essa taxa.
Há outras despesas adicionais que virão com a nomenclatura de taxas, no qual alteram os custos de entrega. É importante lembrar também, que não existe uma padronização das cobranças e que os tipos de taxas cobradas podem variar.
Equipe LMX