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Inventário logístico: o que é, para que serve e quais os tipos?

inventário logístico

Sabemos que o inventário é um processo muito importante dentro da logística. Mas você já parou para pensar por que esse processo é tão necessário? Muitas vezes, o que pode parecer burocrático é, na verdade, um dos pilares para manter uma operação eficiente, segura e lucrativa.

Portanto, para entender de forma simples o que é inventário, por que ele é tão importante, quais os tipos mais utilizados no setor logístico e como fazer a escolha ideal, continue a leitura deste artigo. Vamos lá?

 

O que é inventário?

O inventário é o processo de contar, conferir e registrar tudo o que está armazenado em um estoque — sejam matérias-primas, produtos acabados ou itens em trânsito. Ele serve para garantir que os dados do sistema estejam alinhados com a realidade física do armazém.

Em outras palavras, o inventário mostra o que realmente está disponível, evitando surpresas como falta de produtos, erros em entregas ou divergências fiscais.

 

Por que ele é tão importante?

Com a realização de inventários, é possível:

  • Evitar perdas e desvios;
  • Identificar falhas no armazenamento e na movimentação dos itens;
  • Aumentar a eficiência na separação de pedidos;
  • Fornecer dados confiáveis para tomada de decisões;
  • Atender exigências fiscais com mais segurança.

 

Ou seja, além de contribuir para o controle interno, o inventário também impacta diretamente na satisfação do cliente, na gestão financeira e na eficiência operacional.

 

 

Quais os tipos de inventário mais usados na logística?

A escolha do tipo de inventário depende das características e necessidades de cada empresa. Abaixo, listamos os principais tipos:

  • Inventário geral

É o levantamento completo de todos os itens no estoque. Geralmente feito 1 vez ao ano, exige parada operacional e bastante planejamento.

  • Inventário rotativo (ou cíclico)

A contagem é feita por partes, de forma contínua (diária, semanal etc.), sem comprometer a operação. Logo, ideal para empresas com grande volume de movimentações.

  • Inventário periódico

Realizado em períodos específicos, como trimestral ou semestral. Ajuda a manter um controle regular sem a necessidade de contagens diárias.

  • Inventário permanente

Atualizado automaticamente, em tempo real, por meio de sistemas de gestão. Cada entrada e saída do estoque já é registrada.

  • Inventário de transferência

Utilizado quando há movimentação de produtos entre unidades ou armazéns.

  • Inventário de devolução

Aplica-se a produtos que retornam do cliente ou do fornecedor, garantindo que o estoque seja ajustado corretamente.

  • Inventário de segurança

Serve para manter um estoque mínimo de segurança e evitar rupturas — principalmente em operações com alta demanda.

 

 

Como escolher o tipo certo de inventário?

A escolha depende do seu modelo de operação e dos objetivos da empresa, dessa forma:

Se o seu estoque gira rápido e você precisa de dados constantes → aposte no rotativo ou permanente.

Picos sazonais e precisa entender melhor essas variações → o periódico é uma boa pedida.

Se você precisa manter controle fiscal rígido e se preparar para auditorias → o geral é essencial.

Se trabalha com muitos centros de distribuição ou filiais → o de transferência evita inconsistências entre unidades.

E se seu negócio lida com trocas ou devoluções com frequência → o inventário de devolução é obrigatório.

 

Conclusão

Por fim, podemos concluir que manter um inventário bem feito é uma das formas mais eficazes de melhorar a gestão de estoque, prevenir erros, evitar prejuízos e garantir mais confiança na operação logística.

Portanto, independentemente do porte da empresa ou segmento de atuação, o inventário é um aliado estratégico — e, quanto mais tecnologia e processos você puder aplicar, melhores serão os resultados